quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Cinema mudo... do século XXI?

Quando toda a gente pensava que o cinema mudo tinha ficado para sempre ligado ao início do século XX, começa a surgir uma nova moda, criada pelo Youtube e popularizada pelos internautas, com acção mas sem som.

Este novo movimento prende-se às novas exigências da Warner Music Group (WMG), que se considerando mal paga pela cedência dos direitos dos seus artistas, decidiu reclamar um generoso aumento na contribuição do website Youtube para as suas parcas finanças.

A WMG argumentando um lucro no meio digital de uns irrisórios 25,000 dólares por mês em publicidade (contrariamente à Universal Music Group com cerca de 100 milhões de dólares), o seu dever para com os seus empregados e artistas, assume-se descompensada, e desmotivada, pelos seus ganhos que se perspectivavam bem mais generosos, procurando assim soluções mais prósperas.

Pressionado por estas exigências de última hora, o serviço de internet Youtube decidiu apresentar aos seus utilizadores uma difícil escolha: cortar o som patenteado, substituindo-o pelo agradável vazio do silêncio ou por uma música gratuita da sua biblioteca, ou, como último recurso, a eliminação do vídeo ilegal. 

Esta solução atingiu várias melodias, incluindo a sempre popular "Happy Birthday To You".

Considerando que o Youtube se sustenta das contribuições artísticas dos membros da sua comunidade, agora apresenta-se um novo desafio - a arte de fazer curtas metragens de sonoridade caseira. As populares músicas, gritadas pelo rádio e a televisão, vão dar origem aos berros gravados entre as quatro paredes, o tecto e a cama. Um novo duelo entre a criação e o espírito criador se assoma ao sempre incansável realizador amador. 
  
Mas como a perda de uns se assume o ganho de outros, é de esperar de as editoras de menor expressão e os músicos ignorados aproveitem o momento e conquistem um pouco de luz pública, passando a lírica mais comercial a ser assobiada em privado.

Uma nova arte ameaça desabrochar no princípio do século XXI - o neo filme silencioso - a despeito de ganâncias monetárias e de produção caseira.




segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Discórdia em Gaza

Israel, para contentamento generalizado, decidiu por travão na sua marcha em Gaza, acenando à tomada de posse do fotogénico novo presidente americano.

Do lado palestiniano numerosas baixas humanas e materiais há a contabilizar, perante a realidade de um regresso a casa. No entanto, o ânimo bélico dos seus membros mais extremistas continua bem ardente, patente em contínuas remessas de rockets na direcção do seu vizinho e indisputável invasor.

Até quando aguentará a vontade política amistosa e a paciência israelita? 

Até quando o povo palestiniano suportará os seus carrascos, e fará da sua miséria bandeira de propaganda?

Até quando um homem atirará uma pedra a outro porque não tem nada mais importante a fazer?




Fonte

Agredido ou não?!

Bem, contrariando a ideia que os seguranças da Metro do Porto se centram em elucidar raparigas perdidas ou viajar oblívios pelas carruagens, surge hoje uma trama de suspense em carris.

Testemunhas viram alegadamente um indivíduo de 20 anos, com um longo cadastro de 'viagens à borla', ser agredido violentamente por funcionários, que o abanaram como se fosse um boneco, embatendo num mupi e sangrando pela via pública, enquanto se encaminhava esbracejando  debaixo do peso do investimento público para o cuidado das forças policiais.

Mas esta versão foi prontamente desmentida por fontes da Metro, que alegam que o criminoso reincidente pôs-se em fuga, embateu de cabeça num anúncio publicitário, despertou, e desapareceu da vista dos desenvoltos funcionários, para espanto de todos.

O que terá realmente acontecido? 

Tendo em conta estes dois relatos, um anúncio publicitário foi provavelmente abalroado por um meliante teimoso.

O resto?! 

Uns acusam... os outros sacodem a água do capote. 

Como dizem as gentes populares: 

"Põe gelo que isso passa..."

Fonte

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Os padres devem estar loucos!!!


Depois da algo polémica mensagem papal na Cúria, em defesa da chamada "ecologia humana", dividindo crentes, segregando minorias e enfurecendo ecologistas, segue-se mais uma ofensiva cristã!

Esta cruzada, de Dom Policarpo, seguindo o exemplo vindo do alto mas com a inovação característica portuguesa, lança uma pedra para o outro lado da barricada espiritual e aborda o cada vez mais abalado "casamento", com estas palavras de pura sabedoria episcopal:

"[As jovens portuguesas] Pensem duas vezes antes de casarem com um mulçumano, pensem muito seriamente, é meter-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam."

Com esta observação sagaz e oportuna nos tempos que correm, abençoa a mulher cristã com juízo e o homem mulçumano com entusiasmo, ajudando a construir um sólido casamento entre o medo pessoal e o fervor colectivo.

Rematando a sua intervenção, aborda também, talvez em jeito de auto-análise, o estado da comunicação entre estas culturas e o grau de ignorância da comunidade cristã, demarcando a sua preocupação com estas problemáticas.

Uma mensagem de realismo, audácia e vivacidade do mais alto representante da fé cristã em terras lusitanas.

Fontes não oficiais confirmaram também que as viagens ao Médio Oriente foram adiadas e estão de momento fora da rota da fé portuguesa, em detrimento de outros projectos.

Fonte